Liderar é desenvolver e conduzir pessoas para o resultado, sendo mandatório o esforço para aprimorar o autoconhecimento um pouco a cada dia. O humano é um ser emocional e precisa saber gerenciar as emoções, organizando os sentimentos. Os orientais simbolizam esta organização da mente com o empilhamento de pedras. A escolha minuciosa da pedra no formato e peso adequados para manter o equilíbrio exige: observação, paciência, parcimônia, gestos calculados e atenção.
Um líder precisa calibrar o modo de ver o mundo para ler com maior precisão a realidade em que está inserido. Todo dia está à serviço da evolução humana, se a mente estiver aberta para o aprendizado oportunizado. Numa PME ou nas organizações maiores, se houver descuido o líder é arrastado pelo redemoinho de improdutivas atividades rotineiras, perdendo o foco estratégico e a sua principal função: desenvolver e influenciar pessoas.
O autoconhecimento organiza os sentimentos, criando uma atitude mental no líder para estabelecer um padrão de raciocínio com foco no prioritário. Ao mesmo tempo, este líder inspira as pessoas a fazerem o mesmo, eliminando o desconforto proveniente das tarefas desnecessárias. Uma mente que se organiza é tranquila, liderando melhor a si e aos outros.
Quando as atividades rotineiras são estabelecidas com inteligência e eficácia, o redemoinho é útil e disciplinador porque um líder está no comando. E, com certeza, o efeito do seu autoconhecimento direciona a energia das pessoas para ações que fazem o resultado acontecer.
Aprender, diante das situações impostas, a diferenciar a relevância dos fatos da fragilidade das opiniões exige: observação, paciência, parcimônia, gestos calculados e atenção. Quando é possível reconhecer a realidade como sendo a grande mestra, torna-se mandatório o esforço para o aprimoramento diário do autoconhecimento.