Empreendedorismo… uau! Isso é cool… Mas, afinal, o que é empreendedorismo?
Fazendo uma pesquisa histórica, facilmente chegamos ao economista austríaco Joseph Schumpeter (1883 – 1950), tido como um dos primeiros pensadores a explorar o conceito do empreendedorismo. É dele o cunho da expressão destruição criativa (em Capitalismo, Socialismo e Democracia, 1942), apresentando a ideia de que a introdução de novos produtos (bens ou serviços) na economia destrói modelos de negócios estabelecidos. Esses novos produtos, dizia ele, constituem a força motriz do crescimento econômico sustentado.
Em dicionários e enciclopédias o termo empreender é definido como “propor-se a, decidir realizar, pôr em execução, tentar”. Ao buscarmos uma definição com entidades promotoras dessa atividade, organizações de incentivo ou aceleradoras da ação empreendedora, surgem definições que passam por “produzir algo de valor, assumir riscos e buscar autonomia, a partir de uma ideia”.
Empreendedorismo… uau!
Isso é cool…
Então percebemos que, no mundo dos negócios, não há uma definição clara e precisa sobre o que é empreendedorismo. Depende muito do autor, do contexto a que a expressão está relacionada, do que se quer alcançar com essa ação.
No nosso caso, tratando de empreendimentos que visam lucro e/ou benefício social, iniciados por empreendedores que encaram falhas como parte do aprendizado dessa atividade, que podem receber aporte financeiro de investidores com capital de risco (venture capital), definimos empreendedorismo como “uma atividade que permite a introdução de novos produtos (bens ou serviços) – inovadores ou não – no mercado, agregando valor para os clientes e capturando valor para os empreendedores e investidores de modo sustentável”.
Dessa definição, no contexto que estamos focando, começamos a compreender melhor o que é empreendedorismo. É uma atividade iniciada a partir de uma ideia, original ou não, que tenha valor econômico ou social e que passa pela escalabilidade e repetibilidade do produto no mercado. Ainda, para que o empreendimento inicial se transforme num negócio sustentável, será necessário organizar sua estrutura funcional e seus processos, contar com pessoas engajadas com competências distintivas e ser conduzida por líderes que conseguem preservar o frescor do negócio, mantendo na empresa, então estabelecida, uma cultura e um ambiente de contínuo empreendedorismo.
Entendendo que empreendedorismo promove mudanças no ambiente (de negócios, social,…), com a introdução de novos produtos, faz todo sentido associar empreendedorismo à destruição criativa.
Vida longa e próspera à destruição criativa! Um viva ao empreendedorismo inovador… Ainda falaremos disso…
(*) Artigo publicado originalmente no Blog Star2Up